Em muitas palavras,
o sentido fazia-se presente.
As vezes de maneira confusa,
outras claramente;
Não podia alarmar a todos
até porquê, quem acreditaria?
Sempre fui considerado suspeito,
louco ou simplesmente um zé.
Sabia o que estava se passando,
e que não receberia ajuda
mesmo que implorasse por ela.
Fui juntando as peças
e sofrendo sozinho
(as vezes, acompanhado)
as consequências.
Como sofria calado,
ninguém percebia que
estava sofrendo. Se percebia,
negava-se, por não perceber
a gravidade dos fatos.
Acho que em alguns momentos,
todos nós sabemos do
sofrimento um do outro,
todos sabemos como o outro
se sente,
mas há coisas que nos impedem
de sermos
gentis, e
sensíveis.
Um escudo
que construímos para
nos proteger mas que,
ao invés disso
impede qualquer tentativa
de aproximação....
Aquela vontade de mostrar-se
forte. O desejo de demonstrar
independência...
Qual a humanidade que isso nos traz?
Em todas as palavras, havia sentido,
Mas os sentimentos não sentidos
Nos afastou do sentido de tudo...
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